Na Matemática, são considerados primos os números naturais que possuem apenas dois divisores diferentes (o 1 e ele mesmo). O nº 1 não é primo, pois não tem dois divisores. A partir do nº 2 (que é divisível por 1 e por ele mesmo), passa-se a ter a escala de números primos. Vai por aí. Não vou falar mais, pois, como já disse, essa não é a minha praia. Não é meu propósito desbancar Euclides ou Descartes, muito menos Newton. Chega de matemática.
Na verdade, o que eu quero falar é sobre primos, genéticos, de carne e osso, de sentimentos (ainda que alguns por aí não os tenham).
Os meus eu considero. Mesmo que a distância geográfica ou cronológica tenha nos afastado, mantivemos, creio eu, os laços de família. Os mais velhos me aconselharam e os mais novos eu aconselhei. Hoje, não tem mais distinção. Somos todos adultos. Podemos inserir nova página, na figura dos primos-netos – que também são primos.
Infelizmente, três já foram dar sua contribuição em outros espaços.
Dentre todos os meus primos, paternos ou maternos, um, talvez por força de circunstâncias (já que sempre passou o fim de ano e o início do outro conosco), ficou mais arraigado e eu o chamei de “meu oitavo irmão”. Hoje ele mora lá na “terrinha”, longe da sua Niterói. É o Márcio. Ele, mamãe Neuza e o meu irmão André Xoxô estão curtindo a “lua cheia” de 03.09 lá no alto do São Sebastião dos Pelados (o povo de lá não gosta que se cite dessa forma – besteira, não?!).
Bom! Mas o destaque de momento é o meu reaparecido primo Gilson que está lá em São José dos Quatro Marcos, no Mato Grosso. Ele saiu de Miracema antes de mim. Hoje, vendo as fotos postadas no seu recente e interessante blog, minimizo os meus pesares pelas minhas incursões nos sertões mineiros e baianos.
Lá, com certeza, foi muito pior. Parabéns a você, meu primo Gilson, que soube vencer, ao lado do saudoso Guilherme Cardoso, as adversidades do desconhecido e do desprotegido.
Em Miracema, jogou futebol, basquete. Estilizou o uniforme da Associação Atlética Miracema. A sua inteligência foi fundamental para a criação do festival musical da cidade, que se tornou ícone no país (jurados da “Grande Chance-Flávio Cavalcanti eram comuns na bancada). A “terrinha” o perdeu para que ele pudesse estender a sua proficuidade a regiões mais carentes. Principalmente, na área da saúde (bioquímico).
Estou com você.
Do primo.
Bebeto Alvim.
PS: Quando os outros primos aparecerem, falarei deles também. Com certeza!
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