Texto recuperado (depois do apagão) - Cadê as fotos? (posto depois, se achar!)
Passagem de abril para maio.
Miracema linda (como sempre) e em festa (como sempre)!
Eu fui lá. Por certo!
Mas...
...não a vi.
Não a cidade,...
...a festa.
Também, também, não precisava.
Por quê? Destarte certas primazias, como a de ver conterrâneos contemporâneos, que lá só vão em ocasiões especiais, a minha “Terrinha” me comporta. Sempre.
Com certeza, não vou enumerar nem nomear os meus encontros e desencontros. Nem minhas preferências ou minhas mazelas (?) miracemenses.
Preferências são ótimas; no meu caso, em maioria.
Mazelas: “deixa pra lá” – “minoria”. Ignorâmo-las.
Fui “passar” três dias e “fiquei” quatorze. Direto.
Lindo! Com MAMÃE e meus irmãos André Xoxô e Juninho (mais os “agregados”). Três dias no sítio do André (tenho a impressão que ainda não tem nome – é lá pros lados do São Sebastião dos Pelados – Flores). Lua cheia no descampado, mais a visão da “passeata” da estação orbital (que eu tanto procurava). Pica-pau a nos acordar. Fogão de lenha (MAMÃE ainda é mister na técnica) a nos trazer angu, feijão preto, arrozinho branco, café preto (embora eu não use há 27 anos) e os bifes de porco. Sem falar nas bananas assadas na chapa.
Ou você não tem mãe (infelizmente) ou ela (se ainda viva) faz para os descendentes o melhor que a vida lhe ensinou.
Buzinas, nem pensar. E aqueles sons (?) dos idiotas que gastam fortunas para os outros ouvirem (?) também não se ouviam. Paz! Eternidade quase eterna (?).
Faltava o Carlinhos Moreira (um dos melhores da cidade! – em todos os tempos - músico, compositor e maestro ímpar).
Balancei, por certo. As roupas limpas acabavam e eu ainda me entretinha.
Parecia, por vez, que eu estava a me despedir. Já que me encontrei com o “passado”: Geneci Pestana (acho que me beijou trinta e oito vezes como apresentação de “ele é meu primo” – emoções e choros à parte, no bar do Julberto), Vicente Toscano (ex-parceiro do BANERJ), Zé Amim (motorista de quando eu me instituí de professor de Português (quem dera?) em Paraíso do Tobias (idos de 1971, com o Prefeito Nilo Lomba), o chafariz da Dr. Temístocles, Luizinho (e irmãos) do Sr. Manoel Santos, Joaquim da dona Judite (Celso, seu irmão, fez minha barba – na verdade, seu filho), Iaiá do Belo, o Asilo dos Pobres, Cidinho do Sr. Ita, Pidinho (grande feijoada a mim ofertada), Erotides Linhares, Eli Feijó e Candinho, Tabaco; “péra aí” – seu eu for relatar meu histórico de Miracema não vamos conseguir acompanhar tudo?!
Pena que eu não tenha visto certos personagens: Carlos Augusto (do Dr. Ururaí), Angeline, Sandra Valeriote ( S. J. de Ubá), João do Ulisses, entre outros, que, por certo, estavam ou estiveram lá.
Dona Lola (viúva do Sr. Arlindo Azevedo), no alto dos seus “oitenta anos” resgatava minha infância a relembrar a “Mãezona” que ela foi pra mim (lembrei dos “ovos estrelados’ mais lindos que já vi em minha vida – em seu fogão de lenha e frigideira de ferro).
Não fosse o apelo da minha mulher em Campos a se apavorar com vizinhanças vis a denunciar possíveis focos de dengue (não constatados, por certo), na minha casa desocupada, eu ainda estaria procurando minhas histórias ou meus desígnios.
Erasmo: obrigado por me permitires descobrir nuances da rua que nasci e que vou relatar no capítulo do “Logradouros de Miracema” : Dr. Temístocles.
O meu carro/casa reclamava: “não sei onde estou”. Mas eu insistia. O ex-Mercado Municipal (das lingüiças e chouriços) era/é meu ponto principal. Lá, no Box do Tenga, encontro o prazer de estar com o Pelé, com o Monteirinho, o Zé Maria, o Antônio Carlos, o Ademir Pombinho, o Zamir Frazão, o Alamir (campista), o Paulo Nolasco – ihhh! Caraca! Se eu vou dizer todos os meus “prazeres” vai ser difícil.
Revi alguns parentes, outros, não.
Sem declinar nomes, a “minha” Miracema continua “demais”! Muito!
Volto a Atafona. A contragosto, no momento. Quando tornar a Miracema, será também a contragosto, de início.
Bebeto, eu aqui tão longe, tão distante fisicamente de Miracema e principlamente de vocês, fui agraciada com este post. Me senti lá, cheguei a sentir o gostinho da comida da mamãe. Que saudades! Dona Lola, quanto tempo não vejo!E tantos outros amigos! Ah! eu vivo falando aqui no chouriço.Aqui não tem e fica difícil pra mandar..rsrsrs Vou ver se me organizo para fazer uma visita no ano que vem.Beijinhos da irmã, Ana Lucia
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