sábado, 28 de fevereiro de 2009

POR QUE SER AVÔ, LORRAINE E LAURA?















Atafona - 08.02.2009/01h30min

 

Adivinhem o que acabei de fazer agora?

Nem pensem!

Filosofei, argüi, instruí, ilustrei, curti, sorri, beijei, me emocionei e me despedi.

De quem?

De minhas futuras netas, talvez!?

Sim!

São as atuais (?) namoradas de meus netos => Lorraine/Hugo-19 anos e Laura/Eduardo-15 anos.

Balançam as cabeças, saltitam os olhos, palpitam os corações.

Desconhecem músicas e filmes com seus nomes.

Mas não estremecem.

Portam-se naturalmente, conscientes (felizmente); sorriem matreiras e prometem voltar, conhecer o blog, as músicas, os filmes, etc., ou tudo que as relacione consigo ou com a família.

Trocam olhares, às vezes confusos, e voltam a sorrir, ora desconfiadas, ora divertidas, tais minhas insinuações.

Um último sorriso e se vão.

Se não vingar frutos, valeu pela intenção da semente (como já se dizia).

Pelo menos, no momento, fazem a alegria dos meus netos.

Valeu, meninas! Felicidades por onde estiverem no futuro.

Beijos!

Vô Bebeto.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

ATAFONA É ASSIM!

Já que todos resolveram mexer na linda “Língua Portuguesa”(por conta da mãe (?) Portugal e de suas concessões), eu, como amante da “Última Flor do Lácio”, me arvoro de novo lexicólogo e passo a criar novos vocábulos (afinal, o neologismo sempre existiu).

Assim, no meu blog...

Pausa!

Vou contar uma: “O que você coloca debaixo da cama, à noite, antes de dormir? –Penico. Responde o outro, prontamente. –Não, é bule. –Mas não é penico que se coloca debaixo da cama, à noite? Retruca o outro. –O bule é meu e eu o coloco onde quero!”

Voltando ao meu blog, talvez seja necessário que alguns (até mesmo eu) se acostumem com termos casualmente por nós utilizados.

Exemplo:

“canicinho” seria, na verdade, caniçote -- mas não daria o mesmo sentido para a pequena sereia a esperar um peixinho (publicação anterior).

-Atafonês: não existe. Vamos criar o termo como a língua oficial de Atafona.

-Atafona: como lugar, não existe nos dicionários – somente como azenha.

-Atafonice: não existe. Vamos criar como mania de quem vive ou fala em Atafona.

-Atafoneiro: só existe como o trabalhador de moinho.

-Alcoolatria: não existe. Mas por que existe idolatria?

E por aí vai. Campos já tem uma publicação nesse sentido (“cabrunco” é corruptela de carbúnculo (antraz).

Dadas as nossas justificativas, comportem-se e leiam como se eu falasse apenas “atafonês”.

Quem sabe, um dia, possamos nos independer definitivamente de Portugal e passamos falar o “brasileirês” (soou mal, mas, é verdadeiro). Nós somos um país maior, emergente, de quase todas as etnias, sejam indígenas ou exóticas. Eu não vou à África e nem ela virá a mim. E Portugal não descobre e não domina mais nada! Sinto muito (nem tanto)!

Saudações atafonenses (insistirei por elas)!

ATAFONA É ASSIM!











Final do Paraíba,
Início do Pontal de Atafona.
A menina, em início de vida,
Espera que esta ainda exista,
Nem que seja por um simples capricho.
Ela, com um simples "canicinho",
Acredita, ainda, que o ser humano
Tenha deixado para ela,
Pelo menos, um pequenino peixinho.

ATAFONA É ASSIM!









O pôr-de-sol em três minutos.
Visto do "Pontal de Atafona". O sol "cai" sobre um dos manguezais.
Espetáculo pródigo da Natureza.
Nego-me a descrevê-lo.
Apreciem.

sábado, 21 de fevereiro de 2009





Aos cinco meses de gravidez, pelos idos de 1998 (eu em Miracema, a me aposentar), minha filha Michelle (em Campos) resolve mudar o nome de Ana Carolina para Bruna. Antes de tudo, já a tratavam “carinhosamente” de “Carol”. --Não! Não é Carol, é Ana Carolina. Não adiantou. O jeito, por certo, foi trocar o nome.

Mas por que não chamam a outra (a artista) de Carol? Por que é brava?

Não. Com certeza, não! Ela se impôs. Chegou ao sucesso com o nome que quis.

E foi com esse nome que fechou o ciclo de shows ou espetáculos nos balneários de São João da Barra.

Inquietação (já dias antes). Rumores tenebrosos. Críticas por exigências extremas de segurança. Algo estava no ar. Dizia-se até que não haveria o show (provavelmente, comentários de maledicentes políticos).

Inquietação premente. Já na hora programada, o apresentador pedia desculpas porque “engarrafamentos imprevistos(?)” atrasariam a chegada da artista. Apupos a cada intervenção do locutor. Após quase duas horas, até sem a presença do tal, as vaias eram maiores e mais constantes.

Mas ela chegou. Com sua voz imponente dominou a multidão, que reverteu o quadro: da insatisfação passou aos aplausos; dos aplausos, ao delírio.

Tirando um equívoco com uma “ex” ou não “ex- cantora de rap”, todos os shows, no balneário de atafona, foram muito bons e com excelente presença.

 Mas o dela superou a todos, inclusive ao público do espetacular Ney Matogrosso.

Eu me agarrei a uma barraca e a um conhecido e disse: “daqui não saio mais não, nem para fazer “xixi” – levei vinte minutos para ir e voltar ao banheiro – faço pernas abaixo e depois me lavo no mar”.   

E não saí. Mas também não foi preciso chegar a extremos. Ufa! Felizmente!

E ela encantou!

Linda! Fantástica!

Com sua voz rouca (?), mas...

Não digo mais.

Não. É impossível descrevê-la.

É cabal!

PS: Minha próxima neta (dos oitavos netos) chamar-se-á "Ana Carolina".

Mais que cabal!!!

 

 

 

TITÃS - ATAFONA















No início só havia o Caos (Vazio-escuridão). Surge Gaia (Terra), gerando o sentido do Mundo (céu,  noite, dia, etc.): de seu contorno, as montanhas; de seus poros, os vales; de seu suor, os mares e rios. Une-se a Urano (Céu), que, cada vez que descia à Terra, gerava filhos. Dessa união, nascem os seis TITÃS (masculinos) e as seis TITÂNIDES (femininas). Urano não aceitava os filhos e os devolvia ao ventre de Gaia. Inconformada, conclama os filhos, mas só Cronos (Tempo - o mais novo dos titãs) aceita rebelar-se contra o pai: corta suas genitálias e as atira ao mar. Delas, em contato com as águas, surge, das espumas, Afrodite. Cronos recupera seus irmãos e reina, após casar-se com sua irmã-titânide, Réia, dando origem à primeira geração de deuses do Olimpo.

O Oráculo vaticina que Cronos perderia seu poder para um dos filhos. Daí, ele passa a engolir todos os que nascem, à exceção de Zeus,  já que Réia entrega um pedra em lugar do filho. Zeus faz Cronos regurgitar seus irmãos, vence-o, bem com os demais titãs e os outros gigantes. O Olimpo estava formado.

A História (mitológica, frise-se) se segue!

Mas, a nossa, atual, é um pouco diferente.

Pois, os Titãs, formados em 1982 (como "Titãs do Iê-Iê-Iê”), após o descortinamento do novo roque brasileiro pela “Blitz” (estilo que só não morreu pela persistência da Rita Lee e algumas incursões do Erasmo, após a morte do Raulzito), resistem aos “deuses” da mídia. Parecem reverter a antiga História.

Sai um, morre um – entram outros. Os meios de comunicação não se interessam tanto pela divulgação. Mas o “Epitáfio” (aliás, tema do meu vestibular) deles ainda não está escrito. Pois sobrevivem. E vivem. E bem! Supérstites dos bons.

E ainda têm o Toni Belloto que ainda se aventura pelas tevês educativas (que ótimo!).

Consegui deixar Atafona e ir a Grussaí.

Com certo receio pela aglomeração, consegui chegar até mais perto do que normalmente me aventuro.

Fotos! Eterno problema. Além da minha incipiência, os jovens saltitavam e me salpicavam de suor.

Não me restou alternativa a não ser compartilhar com eles o frenesi.

Vibrei e também suei!

Agora, só falta Ana Carolina.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A INDELICADEZA É A SERVENTIA DA CASA

A INDELICADEZA É A SERVENTIA DA CASA

 

Ah! Que pena!

Que o futebol esteja se afastando de nós. Não porque deixamos de curtir jogadores (antigos ou novatos); nem porque perdemos as eternas paixões pelas camisas, cores ou escudos. Trinta anos sem Maracanã. [“Bala perdida de Ar-15 (que veio de fora do estádio) mata torcedor do Vasco (que há cinco anos não ia lá), em jogo dentre Botafogo e Flamengo (nas cadeiras numeradas?)”]. Dez anos sem Parque Tamandaré (Estádio? do Americano-Campos). Difícil entrar, difícil ficar.

Ah! Que pena!

Que por conta da candidatura de uma Copa do Mundo, tenhamos que alterar nossos padrões (como se os europeus fossem comportados – até andam nus pelos gramados ou barbarizam nas ruas pessoas que não são de suas etnias). Que o Ministério Público, arvorando-se de protetor dos fracos e oprimidos (?) e defensor do Estatuto do Torcedor (?), só apareça ou se manifeste onde melhor lhe aprouver ou onde não exista grande conflito (estranho, não?).

Ah! Que pena!

Será que esses “doutos” “acham” que somos idiotas e acreditamos neles? Será que não entendem que, na verdade, eles têm afastado o futebol da razão maior: “o torcedor”. Com patrocinadores nas camisas dos clubes, empresários nas concentrações aliciando garotos e tevês manipulando horários e resultados. A estátua da “justiça” mostra, hoje, a sua “verdadeira cara”, com aquela venda nos olhos.

Ah! Que pena!

Encontro-me com um vizinho amigo revoltado porque não pode beber no seu bar tradicional, por localizar-se nas imediações do “estádio” (também moro ali – quando me aventuro por Campos – coisa rara, ainda bem!). Diz ele: --Eu não vou ao jogo, só quero beber! Enquanto isso, observa-se, faltando cinco minutos para começar o jogo Americano x Fluminense, uma multidão de cerca de mil e quinhentas pessoas espremendo-se como sardinhas para passar pela única roleta destinada a cada uma das torcidas (a não ser que você fizesse parte dos torcedores privilegiados, credenciados ou outros “ados”, cujo acesso é especial, pois não falam mal de ninguém).

Ah! Não tenho mais pena. Eu me detesto!

Infeliz hora que me desviei de Atafona e resolvi ir ao tal jogo. Justo no estádio que não gosta de torcedores. Só consegui entrar antes do segundo tempo porque um parceiro “Caterpillar” furou fila, empurrou a todos e me levou a tiracolo. O “inferno” lá dentro não era menos pior: grades impedindo passagens, setores proibidos, alambrados interditados – tudo com assaz vigilância dos numerosos soldados.

Ah! Agora eu estou na bronca!

Onde estavam o representante do MP e a segurança quando os idosos não entraram porque não podiam competir com os mais novos; onde estavam quando alguns truculentos assustavam os “pequerruchos” que se esgueiravam à busca de um losango do alambrado para ver mais de perto seus ídolos (“vão para as arquibancadas!”).

Ah! Por fim, a decepção!

Onde estão os cronistas (de jornal, de rádio, de TV ou de blog/site)? Entende-se, nada mais justo, que eles difundam e defendam o esporte da cidade. Mas, até que ponto? Omissão por opção ou por obrigação? Muitos são meus conhecidos; outros, até amigos. Mas... o que fazer? Tudo isso não é só por conta do famigerado estatuto, não! Nos meus vinte e seis anos de Campos, lá sempre vi o mesmo descaso e a falta de educação. O próprio nome já indica o elitismo e a discriminação. Maldade! Talvez seja por isso que ele NÃO TENHA TORCEDORES E SIM TESTEMUNHAS!

 

Lá... não volto mais não!

Fiquem com ele!

Passem bem...   ...mal!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

POEIRAS DO PARALAMAS






Não é preciso apagar a luz

Feche os olhos e tudo bem

Num caleidoscópio sem lógica

Eu quase posso ouvir a tua voz

              ***

Posso te falar do sonho 
Das flores
De como a cidade mudou

               ***

Enquanto a noite passa por mim
Eu rego o seu jardim
Você já vai voltar

               ***

VOLTAR DE ONDE EU NÃO FUI?

Talvez nem tanto.  Pois eu estava lá!

Com mulher, filhas, netos, futuras netas, genros e ex-genros, amigos, parceiros e psicólogos.

Futuras netas? Não! Não de “barrigada!”. São namoradas dos meus “netinhos mais velhos”.

Não. Elas não apareceram. Nem os netos namorados.

Prometeram de véspera. A mim! E deram “bolo”! Quem diria!

Deixa pra lá! Eu as vejo qualquer dia.

 

O Herbert estava sensacional!

Muito!

A cadeira não o fazia sentir.

Nem um pouco!

Cantava e cantava. E tocava. E encantava.

E a multidão se enlevava.

E eu ainda mais!

Delírio!

Perdi-me na multidão.

As fotos mais uma vez ficaram desfocadas.

Já me acostumei; e vocês?

Dentre os desconhecidos, os meus conhecidos amantes me abraçam e me beijam.

Regozijo-me mas não perco a excelência do show.

Parei com as andanças e com as fotos.

Curti seus últimos momentos. 

Abracei os meus..

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

PREGANDO O PREGÃO















Em Miracema (inesquecível), existe um artefato encravado no centro da cidade que vem polemizando as opiniões, desde o depoimento denunciativo do Guilherme Gutterres. 

Exatamente neste cruzamento da rua Marechal Floriano com dona Ermelinda encontra-se um prego de dormente da antiga linha de ferro cravado no centro do cruzamento simbolizando o centro da cidade de Miracema. Para efeito de curiosidade ele é muito pouco lembrado pelas pessoas que transitam por lá (está localizado em frente à vídeo locadora)
abraços:
Guilherme Gutterres"

Hoje, o leitor e parceiro do blog André da Mota Alvim, o Xoxô, como é conhecido, responsável pela Web Rádio Morro Azul e ciclista do Pedal Livre - "Pedalando pelo Rio São Francisco", enviou a fotografia, confira:


"Está lá em cima".


Já havia me manifestado a respeito; entretanto, o assunto tomou vulto e passa a ser um mistério (?), ainda que depoimentos altamente técnicos sobre o que é o artefato (grande conhecimento do preclaro Luiz Carlos-Blog Logradouros de Miracema) e fotos fornecidos pelo meu irmão André Xoxô (site www.morroazuleventos.com.br)  busquem a sua elucidação.

 

Volto à tona a apostar no conhecimento da minha memória de 1967. Vejam o croqui (poderia tê-lo feito em escala, mas, a impaciência...), onde os endereços foram extraídos de um catálogo telefônico de 2000:

"O croqui foi lá pra cima" (eu ainda aprendo!)


Entretanto, atentem:

1) Seguindo o que seria a rua Direita (Mal. Floriano), mas já como praça Da. Ermelinda, vê-se o crescente da numeração par (direita), a partir do pregão: Dr. Carlos Ivan, 32; Prof. Carlinhos Moreira, 54; Dr. José Barbi, 94...

2) Tomando-se a direção à esquerda, também já como praça Da. Ermelinda, vê-se a crescente numeração ímpar, a partir do pregão: Dr. Luiz Delco, 39; Dr. Ney, 61 ...

3) Contornando a praça, ainda como praça Da. Ermelinda (jardim) à direita, em continuação da direção à esquerda: Mini-mercado Luizinho, 127; Escritório João Martins Moreno, 145 ...

4) A numeração crescente da rua Direita, inicia-se, a partir do pregão em sentido contrário;  vejamos: lado ímpar (esquerda): Miracema Palace Hotel, 3; Edifício Altivo Linhares, 41 ... ; lado par (direita): Snob's (antigo), 20; Paulo Pires (antigo), 42; Farmácia do Juju, 74 ...

5) De outro lado nada existe, pois, atrás do Palace encontra-se o ribeirão Santo Antônio.

S.m.j. (ou eu perdi o raciocínio, tirocínio e/ou outros "ínios") a lógica impõe:

Dada a divergência (sentido centro-periferia) das direções crescentes, pressupõe-se que "alguém" quis ali plantar o centro geofísico da localidade, ...ou não?...

Premissas:

a) Exorcizamos, em sessão mediúnica, o  espírito que criou (ou plantou ) o pregão;

b) Contamos com o auxílio dos pesquisadores dos "Logradouros de Miracema" (especialistas nas pesquisas do histórico das ruas de Miracema), ou

c) Afogo-me, com o indecifrável mistério, na pororoca de Atafona.


Prefiro a prerrogativa "b", já que estarei, de corpo presente, em 21.03, no lançamento do volume "V" de "Logradouros de Miracema, ocasião em que poderemos discutir mais pormenorizadamente.


(Dedicado, com extremo carinho, ao competente blog "Logradouros de Miracema", mais notadamente na pessoa da incansável Angeline).


      

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

SHOW EM ATAFONA - BALNEÁRIO









No último fim-de-semana, foi a vez da Banda Celebrare energizar o Balneário de Atafona.
Especializada em flashback, com agenda repleta e passagens por grandes palcos brasileiros, inclusive no Canecão, causou uma certa expectativa por iniciar o show com uma hora de atraso (?-19 horas), talvez pelas pantalonas utilizadas pelas artistas femininas. "Got to be real (Cheryl Linn)", "Macho man (Village People)", "Nigth Fever (Bee Gees)" abriram caminho para o frisson da multidão, que "dançava aos pulos" sem parar. Entremearam sucessos internacionais e nacionais. Menor que na apresentação de Ney Matogrosso, o público teve mais espaço para atender ao "slogan" da banda: "Dance sem Parar". A crooner de dourado parecia uma serpente tal o seu contorcionismo. E conclamava a todos. Nada obstante a animação, saí antes do término, pois, afinal, com 56 anos e 100 quilos (+), não estou com essa bola para dar uma de "rã em frigideira". Aguardo o próximo, com Paralamas do Sucesso.