Já que todos resolveram mexer na linda “Língua Portuguesa”(por conta da mãe (?) Portugal e de suas concessões), eu, como amante da “Última Flor do Lácio”, me arvoro de novo lexicólogo e passo a criar novos vocábulos (afinal, o neologismo sempre existiu).
Assim, no meu blog...
Pausa!
Vou contar uma: “O que você coloca debaixo da cama, à noite, antes de dormir? –Penico. Responde o outro, prontamente. –Não, é bule. –Mas não é penico que se coloca debaixo da cama, à noite? Retruca o outro. –O bule é meu e eu o coloco onde quero!”
Voltando ao meu blog, talvez seja necessário que alguns (até mesmo eu) se acostumem com termos casualmente por nós utilizados.
Exemplo:
“canicinho” seria, na verdade, caniçote -- mas não daria o mesmo sentido para a pequena sereia a esperar um peixinho (publicação anterior).
-Atafonês: não existe. Vamos criar o termo como a língua oficial de Atafona.
-Atafona: como lugar, não existe nos dicionários – somente como azenha.
-Atafonice: não existe. Vamos criar como mania de quem vive ou fala em Atafona.
-Atafoneiro: só existe como o trabalhador de moinho.
-Alcoolatria: não existe. Mas por que existe idolatria?
E por aí vai. Campos já tem uma publicação nesse sentido (“cabrunco” é corruptela de carbúnculo (antraz).
Dadas as nossas justificativas, comportem-se e leiam como se eu falasse apenas “atafonês”.
Quem sabe, um dia, possamos nos independer definitivamente de Portugal e passamos falar o “brasileirês” (soou mal, mas, é verdadeiro). Nós somos um país maior, emergente, de quase todas as etnias, sejam indígenas ou exóticas. Eu não vou à África e nem ela virá a mim. E Portugal não descobre e não domina mais nada! Sinto muito (nem tanto)!
Saudações atafonenses (insistirei por elas)!
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