sábado, 21 de fevereiro de 2009

TITÃS - ATAFONA















No início só havia o Caos (Vazio-escuridão). Surge Gaia (Terra), gerando o sentido do Mundo (céu,  noite, dia, etc.): de seu contorno, as montanhas; de seus poros, os vales; de seu suor, os mares e rios. Une-se a Urano (Céu), que, cada vez que descia à Terra, gerava filhos. Dessa união, nascem os seis TITÃS (masculinos) e as seis TITÂNIDES (femininas). Urano não aceitava os filhos e os devolvia ao ventre de Gaia. Inconformada, conclama os filhos, mas só Cronos (Tempo - o mais novo dos titãs) aceita rebelar-se contra o pai: corta suas genitálias e as atira ao mar. Delas, em contato com as águas, surge, das espumas, Afrodite. Cronos recupera seus irmãos e reina, após casar-se com sua irmã-titânide, Réia, dando origem à primeira geração de deuses do Olimpo.

O Oráculo vaticina que Cronos perderia seu poder para um dos filhos. Daí, ele passa a engolir todos os que nascem, à exceção de Zeus,  já que Réia entrega um pedra em lugar do filho. Zeus faz Cronos regurgitar seus irmãos, vence-o, bem com os demais titãs e os outros gigantes. O Olimpo estava formado.

A História (mitológica, frise-se) se segue!

Mas, a nossa, atual, é um pouco diferente.

Pois, os Titãs, formados em 1982 (como "Titãs do Iê-Iê-Iê”), após o descortinamento do novo roque brasileiro pela “Blitz” (estilo que só não morreu pela persistência da Rita Lee e algumas incursões do Erasmo, após a morte do Raulzito), resistem aos “deuses” da mídia. Parecem reverter a antiga História.

Sai um, morre um – entram outros. Os meios de comunicação não se interessam tanto pela divulgação. Mas o “Epitáfio” (aliás, tema do meu vestibular) deles ainda não está escrito. Pois sobrevivem. E vivem. E bem! Supérstites dos bons.

E ainda têm o Toni Belloto que ainda se aventura pelas tevês educativas (que ótimo!).

Consegui deixar Atafona e ir a Grussaí.

Com certo receio pela aglomeração, consegui chegar até mais perto do que normalmente me aventuro.

Fotos! Eterno problema. Além da minha incipiência, os jovens saltitavam e me salpicavam de suor.

Não me restou alternativa a não ser compartilhar com eles o frenesi.

Vibrei e também suei!

Agora, só falta Ana Carolina.

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