Aos cinco meses de gravidez, pelos idos de 1998 (eu em Miracema, a me aposentar), minha filha Michelle (em Campos) resolve mudar o nome de Ana Carolina para Bruna. Antes de tudo, já a tratavam “carinhosamente” de “Carol”. --Não! Não é Carol, é Ana Carolina. Não adiantou. O jeito, por certo, foi trocar o nome.
Mas por que não chamam a outra (a artista) de Carol? Por que é brava?
Não. Com certeza, não! Ela se impôs. Chegou ao sucesso com o nome que quis.
E foi com esse nome que fechou o ciclo de shows ou espetáculos nos balneários de São João da Barra.
Inquietação (já dias antes). Rumores tenebrosos. Críticas por exigências extremas de segurança. Algo estava no ar. Dizia-se até que não haveria o show (provavelmente, comentários de maledicentes políticos).
Inquietação premente. Já na hora programada, o apresentador pedia desculpas porque “engarrafamentos imprevistos(?)” atrasariam a chegada da artista. Apupos a cada intervenção do locutor. Após quase duas horas, até sem a presença do tal, as vaias eram maiores e mais constantes.
Mas ela chegou. Com sua voz imponente dominou a multidão, que reverteu o quadro: da insatisfação passou aos aplausos; dos aplausos, ao delírio.
Tirando um equívoco com uma “ex” ou não “ex- cantora de rap”, todos os shows, no balneário de atafona, foram muito bons e com excelente presença.
Mas o dela superou a todos, inclusive ao público do espetacular Ney Matogrosso.
Eu me agarrei a uma barraca e a um conhecido e disse: “daqui não saio mais não, nem para fazer “xixi” – levei vinte minutos para ir e voltar ao banheiro – faço pernas abaixo e depois me lavo no mar”.
E não saí. Mas também não foi preciso chegar a extremos. Ufa! Felizmente!
E ela encantou!
Linda! Fantástica!
Com sua voz rouca (?), mas...
Não digo mais.
Não. É impossível descrevê-la.
É cabal!
PS: Minha próxima neta (dos oitavos netos) chamar-se-á "Ana Carolina".
Mais que cabal!!!
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