sábado, 21 de fevereiro de 2009





Aos cinco meses de gravidez, pelos idos de 1998 (eu em Miracema, a me aposentar), minha filha Michelle (em Campos) resolve mudar o nome de Ana Carolina para Bruna. Antes de tudo, já a tratavam “carinhosamente” de “Carol”. --Não! Não é Carol, é Ana Carolina. Não adiantou. O jeito, por certo, foi trocar o nome.

Mas por que não chamam a outra (a artista) de Carol? Por que é brava?

Não. Com certeza, não! Ela se impôs. Chegou ao sucesso com o nome que quis.

E foi com esse nome que fechou o ciclo de shows ou espetáculos nos balneários de São João da Barra.

Inquietação (já dias antes). Rumores tenebrosos. Críticas por exigências extremas de segurança. Algo estava no ar. Dizia-se até que não haveria o show (provavelmente, comentários de maledicentes políticos).

Inquietação premente. Já na hora programada, o apresentador pedia desculpas porque “engarrafamentos imprevistos(?)” atrasariam a chegada da artista. Apupos a cada intervenção do locutor. Após quase duas horas, até sem a presença do tal, as vaias eram maiores e mais constantes.

Mas ela chegou. Com sua voz imponente dominou a multidão, que reverteu o quadro: da insatisfação passou aos aplausos; dos aplausos, ao delírio.

Tirando um equívoco com uma “ex” ou não “ex- cantora de rap”, todos os shows, no balneário de atafona, foram muito bons e com excelente presença.

 Mas o dela superou a todos, inclusive ao público do espetacular Ney Matogrosso.

Eu me agarrei a uma barraca e a um conhecido e disse: “daqui não saio mais não, nem para fazer “xixi” – levei vinte minutos para ir e voltar ao banheiro – faço pernas abaixo e depois me lavo no mar”.   

E não saí. Mas também não foi preciso chegar a extremos. Ufa! Felizmente!

E ela encantou!

Linda! Fantástica!

Com sua voz rouca (?), mas...

Não digo mais.

Não. É impossível descrevê-la.

É cabal!

PS: Minha próxima neta (dos oitavos netos) chamar-se-á "Ana Carolina".

Mais que cabal!!!

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário