1959/1960. Estrada Miracema/Palma (antiga). Fazenda do Chico Alves.
Domingo. Bicicletas a postos. Papai com a Philips (preta, aro 28), Paulo César com a Gulliver (verde, aro 26) e eu com a Mercswiss (azul, aro 24). Tranquila e rapidamente, percorríamos os 4km até o mata-burro sobre um corregozinho. Papai sempre foi bem recebido pelo Sr. Chico Alves, pelo Cléber e Da. Brasileira, pelo Miguel e outros, até os empregados.
Com simples canicinhos, pescávamos quase 200 lambaris (bons tempos, hein!). Ainda os devorávamos no almoço.
Estranho!
Nunca peguei um camarão. Eu só os conhecia pelos saquinhos salgados ou quando ia a Niterói.
Estranho!
Parece que hoje existe camarão em Miracema.
Aqui, na foz do Paraíba, temos conhecimento da invasão das águas salgadas do mar até as imediações de Barcelos (não chega a 30 km).
Mas... Miracema... Com camarão. Não acredito!
Quem sabe apareceu por miscigenação.
Cabeça lá é o que não falta.
Mas... de camarão também???
Talvez!
Vou lá conferir.
Tristes deles, se se confirmar. Não devem sobreviver.
Felizmente, estou vacinado.
E pronto a rever um dos meus amores: os paralelepípedos da rua Direita. (Ainda vou ter um).
MORAL DA HISTÓRIA (ANTIGA): O Homem marcou o seu território e está perdendo-o para... quem?
MORAL DA HISTÓRIA (ATUAL): Captem... miracemenses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário