Final da década de 50 e início da década de 60.
O Zé de Assis, um dos maiores empreendedores da “terrinha”, por trazer novidades dos grandes centros à custa de dias de viagens por estradas não pavimentadas, sempre se contentava ao chegar à rua Direita de Miracema, que ostentava os seus belos e confortáveis paralelepípedos. Talvez, como gratidão, brindava o povo da cidade com “cineminhas” exibidos da sua loja para a rua, onde uma multidão se deliciava com tal oferenda.
Também o Banco de Crédito Real (3º maior banco do País, à época) dava a sua contribuição para deleite da população miracemense. Ao cair da noite, exibia os seriados da TV em aparelho colocado sobre o balcão, já que as portas eram enormes e de vidro. Existiam poucos carros e esses não perturbavam a platéia que lotava a rua.
Para um ou para outro, lá íamos nós (papai, na bicicleta Philips, a levar eu, na cadeirinha, e o Paulo César, na garupeira).
Eu era feliz e sabia. E o povo também.
MORAL DA HISTÓRIA (ANTIGA): O Homem marcou o seu território e o dividiu irmãmente.
MORAL DA HISTÓRIA (ATUAL): Captem... miracemenses
Foto resgatada por gentileza de Angeline.
ResponderExcluirO "avô Massimiliano de Poly" não é meu.
Vale reconhecer o segundo rosto, embaixo à esquerda (o primeiro completo) como sendo do "Candinho", pai do Ely Feijó de Oliveira (mecânico de moto/meu compadre).