sábado, 29 de agosto de 2009

MIRACEMA DE ONTEM E DE HOJE


Final da década de 50 e início da década de 60.

O Zé de Assis, um dos maiores empreendedores da “terrinha”, por trazer novidades dos grandes centros à custa de dias de viagens por estradas não pavimentadas, sempre se contentava ao chegar à rua Direita de Miracema, que ostentava os seus belos e confortáveis paralelepípedos. Talvez, como gratidão, brindava o povo da cidade com “cineminhas” exibidos da sua loja para a rua, onde uma multidão se deliciava com tal oferenda.

Também o Banco de Crédito Real (3º maior banco do País, à época) dava a sua contribuição para deleite da população miracemense. Ao cair da noite, exibia os seriados da TV em aparelho colocado sobre o balcão, já que as portas eram enormes e de vidro. Existiam poucos carros e esses não perturbavam a platéia que lotava a rua.

Para um ou para outro, lá íamos nós (papai, na bicicleta Philips, a levar eu, na cadeirinha, e o Paulo César, na garupeira).

Eu era feliz e sabia. E o povo também.

MORAL DA HISTÓRIA (ANTIGA): O Homem marcou o seu território e o dividiu irmãmente.

MORAL DA HISTÓRIA (ATUAL): Captem... miracemenses

Um comentário:

  1. Foto resgatada por gentileza de Angeline.
    O "avô Massimiliano de Poly" não é meu.
    Vale reconhecer o segundo rosto, embaixo à esquerda (o primeiro completo) como sendo do "Candinho", pai do Ely Feijó de Oliveira (mecânico de moto/meu compadre).

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