Evanir Ribeiro é aposentado da Escola Técnica Federal (Campos) e, como nós, também gosta de tomar uns goles, o que o faz comparecendo aos botequins de carro e com a indefectível música de Roberto Carlos - troca de carro, mas não troca de toca-fitas (ainda!?), para curtir os vários cassetes do cantor.
-- Lá vem ele! diz um dos freqüentadores assíduos do Tony’s Bar. Será que ele está ouvindo o Roberto Carlos?
-- Ah! Isso é batata! parafraseia um outro.
Manobra o veículo para entrar de ré, após mirar bem o espaço que escolheu para estacionar. Apaga o motor, abre a porta e, antes de desligar o aparelho, aumenta o som dando uma sacada com o olhar para todos, como a exigir a nossa atenção (repete o ritual todas as vezes).
Aí, acontece o inesperado: abstraído com o deleite da música, não se apercebe que o carro começa a descer em direção a um veículo que estava logo atrás.
-- Freia, Evanir, freia! começamos a gritar para avisá-lo.
-- Evanir, olha o freio de mão! Usa o freio de mão! berra outro.
E ele não se faz de rogado. Aproveitando a porta já aberta e demonstrando uma falsa agilidade, pula para fora, vai até a traseira do carro e o segura com ambas as mãos.
Funcionou, pois o carro parou. Ocorreu, porém, um impasse: se ele o solta, ele bate; se ele não solta, ele não bebe!
Impassíveis, os demais só se movimentaram para apostar quanto tempo ele ia agüentar: segurando o carro ou sem beber.
Maldade!
Evanir demonstrando como funciona o freio de mão do seu carro
Por que será que costumamos achar graça em dificuldades alheias? Eis uma questão!
ResponderExcluirEstou a espera da continuação.
Bem, mas só espero que vocês não tenham ficado sentados, bebendo e olhando para o Evanir segurando o carro hahahahahahaha