quarta-feira, 26 de maio de 2010

A REBELIÃO DAS MÁQUINAS

Na Era da Informática

Parece coisa de cinema.

Poderia ser... talvez, quem sabe, enredo de o “O Exterminador do Futuro”, onde o ex-fisiculturista Arnold Schwarzenegger interpreta o ciborgue que vem do futuro para destruir O’Connor, que irá ameaçar, em tempos vindouros, a rebelião das máquinas contra os humanos, impedindo-as de assumir o controle do Mundo.

Porém, no meu caso, tudo começou, em “era” recente, com a fuga da minha máquina fotográfica. Sumiu, escafedeu-se... muito provavelmente, no estádio do Goytacaz, onde eu vinha obtendo excelentes imagens da alegria e alegoria de sua entusiástica e mágica torcida.

Bom! – disse eu – Vou trabalhar o blog sem imagens até comprar outra câmera digital (pela internet, é claro).

Mas qual o quê!

Elas se rebelaram.

Que máquinas ardilosas. Começaram por... péra” aí... deixe eu me lembrar:

“--Ele está vindo!

--Vamos aprontar, então.

--É mole! É só bloquear seu acesso aos eletrônicos.

--Eu faço seu computador surtar.

--Acabei com seu controle remoto da SKY.

--E eu com o seu rádio/CD/MP3 automotivo.

--O som ligado à TV está liquidado.

--Os radinhos à pilha também.

--Ih, ih, ih... o aparelho de TV está gerando imagem verde que nem HULK.

--Ele apareceu com um notebook... e daí?

--Já detonei. Quebrei o display.

--Ele tentou reanimar o computador.

--O “but” não vai fazer efeito. Abortei o acesso ao drive de CD/DVD. Sem programas.

--Ótimo! Assim ele não cria mais nada e não acessa o que já fez.

-- Ei! Tem mais... O computador na oficina está bom... mas em casa...

--Ouvi dizer que ele vai comprar outro.

--Vamos nos preparar, então!

--Com cuidado, pois parece que ele está “pê” da vida.

--Ainda mais que os cupins que o atacaram eram cupins intelectuais... só atacaram seus livros e apostilas, nada de madeira.Temos algumas tribos que atacam computadores?”

--Se não... treinamos ou criamos, ué!

Passei noites a ouvir fantasmas de computadores e cupins nas paredes.

As noites de insônias me trouxeram várias criações de textos de histórias reais ou de ficção, sem, contudo, poder registrá-las. Talvez, quem sabe, ainda as resgate.

Por enquanto, estou tentando voltar à blogosfera.

Sem maquinação ou cupinzeiro.

Principalmente, sem maquiavelismo ou politicalha. Apenas com a paz que me rodeia em Atafona e que ainda existe em alguns pontos da “Terrinha”.

Tempos depois...

Voltei a “bloguear” em off, ou seja, complementar o texto. Antes de trocar o display do notebook, resolvi dar uma última oportunidade de vida ao computador. O técnico disse que o consertou - mas que o botão de “liga-desliga” estava com mau contato. Nunca mais ligou! E o técnico nunca mais está em casa ou nunca mais atende os três celulares.

E a internet da PROMIL -Programa Municipal de Internet Livre (grátis-via rádio), de S. J. da Barra, sumiu! Há mais de mês. E nunca mais voltou. Venho tentando a portátil paga. As atendentes ainda não conseguiram me atender explicitamente. Mantenho a esperança.

Estou digitando (para transportar através de pen-drive a uma lan-house) num “frankenstein”: o notebook, com a tela desfigurada (encoberta por pano escuro), está ligado ao monitor do computador de mesa que está “dormindo”.

Só quem não dorme sou eu.

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