quarta-feira, 26 de maio de 2010

CLAREANDO O "TRAVESSO" TRAVASSOS

De certas situações, tenho mais lembranças do que esquecimento.

Muitas lembranças.

Algumas, por certo, são indeléveis.

As lembranças ficam gravadas pela força do impacto em sua pessoa: moral, físico, econômico, sentimental ou intelectual.

Uma das melhores fases da minha existência foi a minha adolescência, principalmente porque a vivi na década de sessenta, que modificou o comportamento de todo jovem para sempre.

Após a inferência de James Dean e Elvis Presley, do rock e do twist, a efervescência da rebeldia do jovem evoluía com a beatlemania, com a mini-saia criada pela Mary Quant e com o movimento hippie.

Chegaram os festivais.

E com eles, inovações reais ou supostas.

Quem não se lembra do Toni Tornado com “BR-3”, ou do Walter Franco com “Cabeça”. Vaias, violão quebrado (Sérgio Ricardo), abandono de palco foram algumas nuances dos certames.

Aí, Miracema entra em cena.

Em 1969, eu trabalhava na Tipografia Souza (do Sr. Neguinho). Lá, eu confeccionei o livreto do I Festival Estudantil da Música Popular Brasileira de Miracema (formato 32, papel AP-16, capa em cartão AG-24 verde). Bem simples. Ainda sem logotipo. Pode-se ver uma de suas páginas em postagem do meu primo, Gilson, no blog “O Vagalume”.

O festival teve como vencedor o poeta e compositor miracemense Carlos Gualter com a música “Cores Vivas”, defendida pela magnífica intérprete e crooner Zilda Santos (também miracemense).

Em 1970, já de volta à Gráfica Normalista (onde iniciei minha carreira de tipógrafo), compus e imprimi o livreto do II Festival... (formato 18, papel AP-16, capa em papel cuchê (luxo). Já trazia o logotipo da viola com a sigla (os traços da ideação constam dos registros do meu primo, Gilson, cujas imagens foram publicadas no blog “O Vagalume”; a arte final parece-me ter sido perpetrada pelo Dauto Schueler).

Em seu intróito, trazia um pequeno texto escrito pela Professora Oraide Alves da Silva, que iniciava-se assim: “Como sói acontecer nos lídimos anseios que a lira de Euterpe à musa inspirou, Miracema fará realizar...”. A seguir, fazia o convite para o festival. (Que pena que eu não sei se alguém preservou esse documento).

A confecção desse livreto me marcou muito.

A diretoria do Grêmio Estudantil Alberto de Oliveira, vinculado ao Colégio Nossa Senhora das Graças (hoje cenecista), autorizou o Josemar Poly alterar a letra de uma sua música, a fim de evitar cacofonia – de “Espero da vida nada” para “Espero nada da vida”. No dia seguinte, o Carlinhos Gualter nos solicita (também para evitar cacofonia) alterar o refrão de uma de suas duas músicas inscritas e classificadas para as finais: de “Como ela é bela – Como ela é rosa – Coitada, é passageira – Pois ela é rosa” para “Ela é bela – Ela é rosa – Coitada, é passageira – Pois ela é rosa”. Não titubeei e alterei, por coerência. Estava já a imprimir essa página (mais ou menos, seiscentas e poucas, de um total de mil) quando o balcão é invadido pelos organizadores a questionar o nosso procedimento – não poderíamos ter alterado sem a autorização de um de seus representantes, sob a alegação de que as letras já tinham passado pela censura (naquele tempo, imperava o militarismo). De um dia para outro a “Censura” mudou?

Discussões, polêmicas e interpretações alternadas. Veio o meu tio Gerson (pai do Gilson – tinha uma loja contígua à gráfica), o professor de português (Sr. Ulisses), o diretor do ginásio, o padre com a bíblia, o banqueiro com um milhão (Chico? (de Geny); só não veio o juiz de direito porque não morava ali – nem o gerente do Banco do Brasil porque ainda não tinha agência lá.

Eu, com meus dezoito anos, pressionado pela turba enfurecida de alguns verdadeiros e outros supostos intelectuais, capitulei; joguei fora os papéis já impressos, dizendo ao gerente para descontar do meu salário, enquanto vociferava: “Vocês vão fazer “Apostasia” ganhar o festival - hipocrisia não faz parte do meu dicionário”. Perplexos, os meus interlocutores (?) arregalavam os olhos a me interrogar. Não mais os olhei e nem mais os ouvi.

Chega o capítulo final.

A preferência do público recaía na outra música do “Cumpade Carlim Gualter” – “Casa de Poeta” – defendida pelo brilhante Eraldo Leite (no dia seguinte, domingo, comentava com o Flávio Cavalcanti sobre a qualidade do festival, encantado, assim como alguns dos jurados que lá estiveram a julgar).

Por dois motivos:

Primeiro: A música “Casa de Poeta” foi inspirada em fatos reais vividos pelo seu autor. Ele gostava de uma mulata... que acabou sendo arrebatada pelo poderio econômico de um comerciante local (eu a conheci já numa fase em que ela não estava tão airosa). Mas ele... ele passou a viver nas madrugadas da cidade, a compor em versos as suas agruras. A canção começava assim: “Casa de poeta – Violão na sala – Flores na jarra – Cantor, pastor da madrugada”. E terminava assim; “Foge da faustosa gaiola – Do olhar que te prendeu – Liberta-te, pássaro cativo”. Ao final da apresentação da música, ele desvenda o mistério do que parecia ser uma caixa de pandora, encoberta por um pano verde, dela retirando uma pomba branca e a solta para revoar o grande recinto do Cine XV. Todo o público, de pé, aplaudia. Um dos momentos mais lindos e sublimes que vivenciei.

Segundo: A música do Raul foi mal interpretada. Justifica-se tal julgamento pela época em que foi criada. Era uma composição futurista, tida como “de laboratório”. Rebuscada. Talvez influenciada pelo movimento hippie. Trazia um título que muita gente até hoje não sabe o que significa. O que mais “pegou”, porém, foi a representação cênica que imprimiram na execução da apresentação: palco cheio, luzes apagadas; a fumaça do incenso (daqueles de igrejas) fantasmava as imagens do projetor de slides, que alternava fotos de “madona” e de “mulheres nuas”. Talvez o público não estivesse preparado para tal espetáculo. Talvez tenha sido considerado afronta à religiosidade ou heresia.

Conclusão: Com o resultado dos jurados, para muitos, inusitado, com “Apostasia” em 1º lugar e “Casa de Poeta” em 2º, as vaias aconteceram. Poder-se-ia dizer que foram injustificadas, mas foram inevitáveis.

A capacidade técnica e intelectual do Raul o levou à TV Globo, onde pudemos ver seu nome nos créditos de vários programas.

Finalizando, ao tempo em que desejo ao Raul Travassos do Carmo sorte e que continue com seu sucesso, tenho a dizer que resolvi rememorar fatos da época motivado por um comentário por ele postado no blog “O Vagalume”, da miracemense Angeline. A meu ver, fazia-se necessário prestar mais informações para correção ou esclarecimentos acerca de três pontos:

1. O festival por ele vencido foi efetivamente o segundo;

2. As vaias realmente ocorreram, justificadas ou não, pelos motivos acima expostos; e

3. Não sei se por erro de digitação ou não, ele cita que a “Pinga” partiu sem pedir licença. Quero crer que ele teve a intenção de fazer referência à “Pingo – Eleonora de Martino Salim (filha do nosso venerável Joffre Geraldo Salim), que há alguns anos foi a segunda pessoa mais poderosa do Brasil na mídia, ao movimentar os milhões da PETROBRÁS na área publicitária (vide anais d’O GLOBO).

Os fatos são evidentes e imutáveis. Não fazem parte da minha verdade e sim da verdade. Com respeito a todos os personagens, eu os divulgo.

O DINHO NÃO MORREU!

Miracema perdeu o Dinho!

Não! Miracema não perdeu o Dinho!

Quem perdeu o Dinho não foi Miracema. Na verdade, quem o perdeu, em pessoa, foi a sua família - e também seus colegas, parceiros e amigos.

A adversidade o enfraqueceu fisicamente, mas nunca espiritual ou mentalmente.

Ainda fez.

Miracema perdeu mais que a sua pessoa.

Perdeu o seu dom, o seu intelecto, a magia da sua arte. Espera-se que esta fique imortalizada nos anais da cidade. Que começou bem por levá-lo à AML. A Academia, por certo, irá preservar sua obra, para nossa alegria e conforto.

Miracema já teve vários personagens em diversas áreas que se tornaram celebridades. Alguns até extrapolando as divisas do País.

Tem e terá, com certeza, novos nomes a enternecer nossos sentimentos e a enaltecer a “Terrinha”.

No momento, porém, tenta-se absorver o impacto negativo de uma perda considerável. E que perda!

O Dinho deixará choro pela sua ausência.

Nada obstante, não me lembro dele triste.

Pelo contrário... sua serenidade, seu sorriso e sua polidez no tratamento deixaram marcas gratificantes em nossa memória.

Não! Miracema não perdeu o Dinho!

Ele foi buscar novas inspirações.

Será como o Elvis.

“O Dinho não morreu.”

TODO MUNDO LOUCO, OBA! II

O preto que satisfaz

Complementando comentários sobre o asfaltamento das ruas de Miracema, observava-se que o clima no final de semana do “Dia das Mães” foi atípico.

Era de uma euforia exacerbada.

O povo da “Terrinha” estava em êxtase (parecia “ecstasyado”, que é a mesma coisa – entretanto, vale a conotação).

Motivo: A Rua do Café foi asfaltada (quase que completamente).

Não se falava em outra coisa. Esqueceram até o “Dia das Mães”!

“Vamos fazer um churrasco em comemoração.” “E vamos soltar fogos.” “Sem esquecer a passeata.”

Cético, no meu lugar de sempre, fiquei.

Mas soube dos acontecimentos.

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A rua parecia estar em quermesse.

O céu azul, descoberto (é lógico), deixava transparecer o sol quente.

Apareceram os ambulantes. Primeiro, os sorveteiros, pela solama. Após, os pipoqueiros. Também se fizeram presentes os carrinhos de cachorro-quente, de churros, de amendoim e de milho verde. Alguns outros traziam churrasqueiras portáteis. Para alegrar as crianças, surgiram os vendedores de algodão-doce e de balões de gás. Faixas e cartazes foram trazidos pelas miracemetes, com seus curtos saiotes e alegorias de mão. Os rojões pipocavam nos ares.

Que festa!

O preto do asfalto sobrepujava o cinza dos paralelepípedos, contrastando com o colorido das casas. Estas exibiam, em suas janelas, toalhinhas de crochê, tal qual nas festas juninas. E os moradores aplaudiam as pessoas que por elas passavam. Não as da passeata, pois esta não houve. Era a população que, ante a novidade, para lá se deslocava, ávida de curiosidade. Por sorte, não aconteceu nenhuma emergência que justificasse sirenes abertas de ambulâncias a transportar, com urgência, alguém ao hospital. Tinha gente querendo até patrocinar guarda de trânsito (com farda verde-amarela, coturno, apito e quepe)

E me pus a pensar: “O que é isso?”

Aí, capitulei.

Mamãe insistia que eu ficasse mais alguns dias. Nada obstante, me vou da Miraceminha dos Puris. Com o pensamento que algo de valia talvez tenha ocorrido para os meus conterrâneos:

“Deixem que o inusitado permita a essas incautas criaturas curtir o que ainda não conhecem e que desconhecem o porvir.”

Não serve para mim. Não me apetece. Já conheço de sobra as conseqüências.

Em Atafoninha dos Goytacazes, olharei para o céu e adentrarei nas suas praias, com a certeza que estas jamais receberão outro piso que não seja aquele formado por areias trazidas pelas águas do rio e do mar.

Sem olhar para trás, para não sentir saudade ou tristeza.

Ao contrário de lá, com o betume a cobrir a beleza da História, aqui o óxido de bório mistura-se às areias e nos traz o preto que satisfaz.

TODO MUNDO LOUCO, OBA!

Dos Goytacazes aos Puris

Precisei deixar Atafona, por algum tempo, para curtir minha mãe no seu dia. Carregava já, com a saudade, a tristeza. Tristeza por ver suas últimas ruas mais próximas à orla arcar o peso dos quentes e indiferentes paralelepípedos. Como ir ao mar (que se fazia andando, descalço) sem sentir a energia do tépido caminho de terra e fina camada de areia transportada pelo vento nordeste? Nada contra o calçamento da parte interior do lugarejo, onde existem moradores permanentes e áreas de serviço e comércio; entretanto, aqueles que, por comodidade (preguiça, talvez), preferiram ter suas residências mais próximas das águas deveriam suportar o ônus da poeira ou da lama. Preservar-se-ia, então, a naturalidade da localidade.

Mas todos batem palmas.

Assim, deixei Atafoninha dos Goytacazes e me dirigi à Miraceminha dos Puris. Sabia, de antemão, que o clima lá não estaria muito propício às minhas convicções. A verba já estava à disposição para o asfaltamento de várias ruas da idade. Vão cobrir os já saudosos paralelepípedos. Que pena!... Poderão perguntar: “Você não quer os paralelepípedos em Atafona mas os defende em Miracema?”

Lugar de terra de chão é na roça ou na praia; lugar de paralelepípedo é na cidade; lugar de asfalto é na estrada.

Lá chegando, soube da triste consumação: o asfalto já era uma realidade. Também não fui para “brigar” pela minha preferência. Ademais, já havia encerrado a minha participação no movimento contrário ao procedimento. Estava conformado. Meus amigos e parceiros argumentavam: “Concordo com você no tocante ao ambientalismo, porém há de se convir que as ruas estão quase intransitáveis pelos buracos e desníveis – e você não mora mais aqui para sofrer com isso.” Contra-argumentei: “Que sejam retirados os paralelepípedos e recolocados de forma adequada.” E a tréplica veio: Não existem mais calceteiros (profissionais que calçam as ruas).”

Tomara que, entre outros, não morram médicos, pedreiros, agricultores, pois, se assim ocorrer, os moradores da Terrinha, provavelmente, morrerão de doenças da saúde, de falta de teto ou de falta de comida.

É mais barato e confortável cobrir, no sentido de encobrir, a incompetência de gerir do que adotar medidas coercitivas contra os incapazes.

A Natureza não vai agradecer.

Quanto ao fato de não se morar na cidade, pergunto: “Quem é mais Miracemense? Quem aí ficou? Quem fincou raízes e ficou estático, ainda que realizando suas obras? Não vale ser Miracemense e sair em busca de horizontes não possíveis na “Terrinha”? Existiria a Salgueiro sem o Calçalarga? E a revista Realidade e o Fantástico sem o José Itamar de Freitas? Conseguiria o Brasil ser Campeão do Mundo de 1962 sem o Aimoré Moreira? Atualmente, a Fátima Castro faz um excelente trabalho, em Campos, na condução da “Casa Irmãos da Solidariedade”, que abriga os portadores do HIV.

Não moro em Miracema, mas Miracema mora em meu coração. Nunca estive longe dela.

Por quem mais choro: a agredida mas ainda querida Miracema ou a não tão bucólica mas ainda prazerosa Atafona.

Pelas duas, por certo.

A REBELIÃO DAS MÁQUINAS

Na Era da Informática

Parece coisa de cinema.

Poderia ser... talvez, quem sabe, enredo de o “O Exterminador do Futuro”, onde o ex-fisiculturista Arnold Schwarzenegger interpreta o ciborgue que vem do futuro para destruir O’Connor, que irá ameaçar, em tempos vindouros, a rebelião das máquinas contra os humanos, impedindo-as de assumir o controle do Mundo.

Porém, no meu caso, tudo começou, em “era” recente, com a fuga da minha máquina fotográfica. Sumiu, escafedeu-se... muito provavelmente, no estádio do Goytacaz, onde eu vinha obtendo excelentes imagens da alegria e alegoria de sua entusiástica e mágica torcida.

Bom! – disse eu – Vou trabalhar o blog sem imagens até comprar outra câmera digital (pela internet, é claro).

Mas qual o quê!

Elas se rebelaram.

Que máquinas ardilosas. Começaram por... péra” aí... deixe eu me lembrar:

“--Ele está vindo!

--Vamos aprontar, então.

--É mole! É só bloquear seu acesso aos eletrônicos.

--Eu faço seu computador surtar.

--Acabei com seu controle remoto da SKY.

--E eu com o seu rádio/CD/MP3 automotivo.

--O som ligado à TV está liquidado.

--Os radinhos à pilha também.

--Ih, ih, ih... o aparelho de TV está gerando imagem verde que nem HULK.

--Ele apareceu com um notebook... e daí?

--Já detonei. Quebrei o display.

--Ele tentou reanimar o computador.

--O “but” não vai fazer efeito. Abortei o acesso ao drive de CD/DVD. Sem programas.

--Ótimo! Assim ele não cria mais nada e não acessa o que já fez.

-- Ei! Tem mais... O computador na oficina está bom... mas em casa...

--Ouvi dizer que ele vai comprar outro.

--Vamos nos preparar, então!

--Com cuidado, pois parece que ele está “pê” da vida.

--Ainda mais que os cupins que o atacaram eram cupins intelectuais... só atacaram seus livros e apostilas, nada de madeira.Temos algumas tribos que atacam computadores?”

--Se não... treinamos ou criamos, ué!

Passei noites a ouvir fantasmas de computadores e cupins nas paredes.

As noites de insônias me trouxeram várias criações de textos de histórias reais ou de ficção, sem, contudo, poder registrá-las. Talvez, quem sabe, ainda as resgate.

Por enquanto, estou tentando voltar à blogosfera.

Sem maquinação ou cupinzeiro.

Principalmente, sem maquiavelismo ou politicalha. Apenas com a paz que me rodeia em Atafona e que ainda existe em alguns pontos da “Terrinha”.

Tempos depois...

Voltei a “bloguear” em off, ou seja, complementar o texto. Antes de trocar o display do notebook, resolvi dar uma última oportunidade de vida ao computador. O técnico disse que o consertou - mas que o botão de “liga-desliga” estava com mau contato. Nunca mais ligou! E o técnico nunca mais está em casa ou nunca mais atende os três celulares.

E a internet da PROMIL -Programa Municipal de Internet Livre (grátis-via rádio), de S. J. da Barra, sumiu! Há mais de mês. E nunca mais voltou. Venho tentando a portátil paga. As atendentes ainda não conseguiram me atender explicitamente. Mantenho a esperança.

Estou digitando (para transportar através de pen-drive a uma lan-house) num “frankenstein”: o notebook, com a tela desfigurada (encoberta por pano escuro), está ligado ao monitor do computador de mesa que está “dormindo”.

Só quem não dorme sou eu.

O MOINHO VOLTA A GIRAR

Quem sabe!
Será que os ventos sopram a meu favor?
Sei não?!
Estou escrevendo e reescrevendo.
Digito e quando vou ler... hummm... não tem nada com eu quis escrever.
Mas vou insistir.
Afinal, o brasileiro não desiste nunca (como dizia alguém, por aí).
Perdoem-me alguma falha.
Vou comprar computador novo e assinar internet nova.