quarta-feira, 25 de março de 2009

MIRACEMA BLOGUÍSTICA...AINDA???

Alguma coisa aconteceu!

A Miracema “bloguística” não é a mesma.

Alguém se vai sem querer; outro por querer.

Outro alguém ainda mantém um blog, sereno e culto. Sem segundas intenções. Poético. Histórico. As pessoas que dele participam são iluminadas pela Paz.  Transcendem a Ira. Elas estão no “Liberdade de Expressão”. Eu os amo e espero que continuem assim.

 

Mas, com certeza, alguma coisa aconteceu!

Ultimamente, eu aguardava, ansiosamente, o dia seguinte para ler e manifestar-me nos comentários. Até mesmo em blogs de outras localidades (que se interessavam por Miracema).

Guardei matérias para publicar em meu blog sobre a “terrinha”.

Divulgava os assuntos de interesses comuns aos meus e aos outros.

 

Infelizmente, alguma coisa aconteceu!

Perdi o ímpeto e a inspiração.

Sinto saudades! De quem? – Ora, dos bons!

Ainda que sejam poucos, são melhores que os ...

 

Ah! Já que aconteceu...

Vamos remediar. Sigamos em frente.

Hão de nos esquecer e permitir nossa liberdade: de expressão!

Espero ver Miracema como sempre a vi.

 

Lá!? Não acontece nada...

Nada que a modifica em sua beleza singela, meiga e pura.

Sem conotações político-partidárias e sem revanchismos.

Sem retrocessos de antropologia ou de cultura.

Eu espero... E espero que outros também pensem assim!

 

sábado, 14 de março de 2009

DIA DA POESIA

Língua portuguesa

Olavo Bilac


Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

MIRACEMA - HISTÓRICO IBGE

Miracema

Rio de Janeiro - RJ

Histórico

A colonização do território do Município de Miracema é atribuída aos esforços de D. Ermelinda Rodrigues Pereira, que, na primeira metade do século XIX, no local onde atualmente existe a praça que tem seu nome, construiu uma capela dedicada ao culto de Santo Antônio. Doou, também, alqueires de terras para a construção da futura freguesia de Santo Antônio, mais tarde, Santo Antônio dos Brotos.

Em 1883, a freguesia de Santo Antônio dos Brotos tem sua denominação mudada para Miracema. No século XIX, teve intensa vida econômica e social e um grande surto progressista, tornando-se importante zona protetora de café, algodão e cana-de-açúcar, com indústria e comércio prósperos. Devido ao seu crescente progresso, Miracema foi elevada à categoria de Município em 7 de novembro de 1935.

Gentílico: miracemense

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Santo Antônio dos Brotos, pela deliberação de 09-09-1881 e por decretos estaduais nº s 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, ao município de Santo Antonio de Pádua.

Pela deliberação de 13-04-1883, o distrito de Santo Antônio dos Brotos passou a denominar-se Miracema.

Em divisão administrativa referente ao ano 1911, o distrito de Miracema figura no município de Santo Antônio de Pádua.

Assim permanecendo na divisão administrativa referente ao ano de 1933.

Elevado à categoria de município com a denominação de Miracema, pelo decreto nº 3401, de 07-11-1935, desmembrado de Santo Antônio de Pádua. Sede no antigo distrito de Miracema. Constituído de 2 distritos: Miracema e Paraíso do Tobias, ambos desmembrados de Santo Antônio de Pádua. Instalado em 03-03-1936.

Pela lei estadual nº 18, de 18-05-1936, é criado o distrito de Flores e anexado ao município de Miracema.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 3 distritos: Miracema, Flores e Paraíso do Tobias.

Pelo decreto-lei estadual nº. 392-A, de 31-03-1938, o distrito de Flores passou a denominar-se Vendas das Flores.

Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o Município de Miracema é constituído de 3 distritos: Miracema, Paraíso do Tobias e Venda das Flores ex-Flores.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica distrital

Santo Antônio dos Brotos para Miracema alterado, pela deliberação de 13-004-1833.

Fonte: IBGE

ATAFONA É ASSIM



















































Atafona não zangue pelo pontal,

Talvez o mar em desvario,

Abraçá-la, acha pouco, é normal,

Formoso ele é no cio,

Oh, não o leve a mal!

No ciúme do leve beijo do rio, 

Arranca-lhe pedaço sensual...



(Fotos: Guilherme Bousquet - Texto: Emmanoel de Almeida Ferreira (Manolo)
(Floresta Seca - Pontal)

sexta-feira, 13 de março de 2009

OS CÃES LADRAM E O SONO NÃO PASSA

(Atafona, 11.03.2009)

 

Não tem aquele dia que você acha que não deveria sair da cama?

Pois hoje foi um desses dias. Eu já não havia dormido bem a noite anterior.

Eu venho sofrendo de “TPC” (tensão pré-Campos). Toda vez que eu ameaço ir a Campos, perco o sono. Dessa vez, ela me provocou até as algumas cólicas. Arre!

Levantei-me por volta das 13h30min e desisti de sair de casa. Resolvi atualizar os escritos e as tarefas do computador.

Os vizinhos, crianças e até adultos mais velhos que eu, não me deixam em paz em busca dos ingás. Os cachorros da vizinha se agitam já que os ingazeiros estão colados ao muro.

A partir das 15h eles (os cachorros – Mocotó e Rubinho - iniciaram a sinfonia (já nem por força dos invasores). À s 18h30min, desisti, tomei banho e me mandei para São João da Barra. 19h30min e tudo bem; ainda assim, passei por um barzinho e vi o jogo do Santos, em companhia de um antigo colega de BB (voltei na esperança do seu cansaço).

Ledo engano: até 04h30min eles ainda ladravam.

A descompostura tomou conta de mim. Não dormi! Não consegui postar nada no blog.

Espera! Eles pararam! Deito-me e eles voltam a latir. Chatos!

07, 08 horas. Os donos acordaram. Eles pararam e eu cochilei.

15 horas. Voltam eles. Desisto! Vou-me de novo. 

A me perguntar, sempre: por que latem? Com um gogó desse, haja Pavaroti!

E a Internet fora do ar.

À noite, estarei a insistir!

domingo, 8 de março de 2009

A DEDADA SEGUNDO JOÃO UBALDO(OU O MENEZES)

JOÃO UBALDO RIBEIRO E O MENEZES

– Você já tomou a dedada este ano?

– Dedada, que dedada?

– A dedada, cara! Todo mundo aqui sabe o que é a dedada, todo mundo aqui toma a dedada, com exceção do Menezes, que diz que nunca tomou.


– Ah, claro, a dedada, essa dedada, claro. Que foi que houve, o Menezes resolveu levar a dedada também? Ainda bem que ele parou com essa maluquice, vou dar os parabéns a ele.

– Não, não é nada disso. Por sinal, eu não quero nem ver a cara dele, ele vai fazer uma festa.

– Peraí, tu já chegou de porre hoje? Chega aqui perguntando se eu já tomei a dedada, depois diz que o Menezes vai dar festa, depois diz que não quer ver a cara dele, não tou sacando nada. Que é que houve contigo, pegou overdose de TV Senado? Eu já te falei, tu não assiste àquela desgraça o tempo todo, que tu acaba ficando de miolo mole. Isso deve ser efeito de tanta TV Senado que tu assiste, misturado com novela, só pode dar nisso. Não entendi nada do que tu falou, mas nada mesmo. Tu chegou perguntando se eu já tinha tomado a dedada este ano. Já, já tomei a dedada. É todo ano em julho, eu não falho, já virou rotina.

– Pronto, agora mesmo é que o Menezes vai deitar e rolar, te prepara aí. É impressionante, esses médicos toda hora vêm com uma diferente.

– Não, agora tu vai sentar aí direitinho, o Lourinho já está trazendo o teu chope, tu vai se acalmar. Que foi que houve, a Cotinha te botou pra fora de casa outra vez? Que é que tu andou aprontando? Pronto, o Lourinho é um verdadeiro Rolex, olhaí o chope. Isso, toma um golinho, te acalma…

– Eu não estou nervoso.

– Não, quem está sou eu. Tudo bem, toma um golinho do chope aí, vai. Iiiisso, muito bem. Desce bem, não desce? Pronto, agora respira e me conta. Eu já tomei a dedada, tu também outro dia me disse que tomou, todo mundo aqui já deve ter tomado, todo mundo tá careca de saber que o Menezes é o único que não toma.

– Eu tou calmo, pode crer. Aliás, eu não estava propriamente nervoso, foi um troço que eu li e meu filho conferiu na Internet, é tudo verdade.

– Cara, tu me conhece desde antes desse boteco aqui, nós jogamos bola nessa rua mesmo daqui, quando aqui não tinha nada, mas juro a você que tu nunca falou atrapalhado assim pra mim, continuo sem entender nada.

– Já vi que tu não tá sabendo de nada. Te digo em poucas palavras. Deu no jornal, acho que deu na televisão, tá na Internet toda. Te segura aí, que essa é pra derrubar: os homens do Instituto Nacional do Câncer e o pessoal da Organização Mundial de Saúde disseram que esse negócio de tomar dedada todo ano não tá com nada, que não adianta nada, nem isso, nem PSA, nem nada.

– Como é que é?

– É, isso mesmo que tu tá ouvindo. Agora toma um gole você, agora quem ficou transtornado foi você.

– Eu entendi você dizer que a Medicina está dizendo que não é preciso fazer o exame da dedada.

– Nem de dedada, nem de PSA.

– Ah, o PSA tudo bem, mosquito de dengue chupa mais sangue. Mas a dedada… Tu não tá enganado, não? Isso não é armação do Menezes, não?

– Não estou enganado nada, é a pura verdade, puríssima. Eu li no jornal, até recortei, mas não sei onde botei o recorte. E não precisa, já falei pra você que meu filho procurou na Internet, é o que mais tem lá. Exame da dedada não está com nada, PSA não está com nada, não tem nada disso. E não é o Inca só quem diz, não, a Organização Mundial de Saúde também. E tem mais, encoste na cadeira aí, tem mais: eles desaconselham! É isso que você está ouvindo eu dizer: de-sa-con-se-lham!

– Não é possível, tem alguma coisa errada aí. Ninguém corrigiu nada, não foi erro da imprensa, não, ninguém saiu pra desmentir?

– Ninguém saiu, somente os urologistas. Os urologistas defendem o exame. Mas aí já vem o pensamento, Deus me perdoe, mas a gente não segura o pensamento. A quatrocentos miréu a dedada, eu também ficava a favor, é humano. Agora, se eles sabem mais do que o Instituto e a Organização é que eu não sei dizer.

– Cara, eu tou aqui de queixo caído.

– Eu tou com tudo caído. O que eu sofri com essa dedada… Meu pai nunca tomou a dedada e morreu de um AVC, nada a ver. E ainda me lembro da cara dele, daqueles mineiros que você nunca sabe se estão curtindo com a tua cara, dizendo pra mim, quando soube que eu ia tomar a dedada. “Meu filho, você vai ser o primeiro Souza que desatarraxou a tarraqueta.”

– É, eu sei como é, eu também peguei meu avô velho dizendo que, na família dele, aquilo nunca foi entrada, só saída, e não ia ser ele quem ia fazer a inauguração.

– É verdade, a gente bem que podia morrer sem essa. Tu tem razão, o Menezes vai deitar e rolar.

– Pra mim, o jeito é fechar com os urologistas, dizer que eles têm razão e continuar a fazer o exame. Aliás, passado o primeiro trauma, nem incomoda tanto assim, eu mesmo já me acostumei.

– Ah, eu não. Eu fecho com o Menezes, pra mim nunca mais. Se tu visse o jeitinho com que tu falou aí que já se acostumou…

 

sábado, 7 de março de 2009

ELVIS NÃO MORREU!


É impossível dormir.

De 02:20/03:30. Documentário. No TCM da SKY. ELVIS ALOHA FROM HAWAI (Janeiro/1973 – Centro de Convenções de Honolulu, no Havaí)

Nada menos que Elvis Presley. (Elvis não morreu!?). Será? Acho que sim! Ou seja, acho que não morreu! Vive para sempre nas suas apresentações, canções e/ou filmes.

Aumento o som; vou ao banheiro e não quero perder nenhum momento de sua voz.

E, aí, vem “My Way”. Com quem foi melhor: com ele ou com o Frank?

Difícil dizer, já que a canção é tão bonita que foi disputada anos e anos por sua autoria: francesa ou de Paul Anka (que acabou ganhando, na justiça(?).

De calças pantalonas, adereços dourados, costeletas grossas e o indefectível topete (ainda de cabelos pretos), trazia ele a magia da sua voz que inebriava nossas mentes carentes de boa música e boa voz. (Não é assim, Adilson Dutra e Carlinhos Moreira?).

Passo!

Vou tentar dormir.

Tranqüilo e sozinho (?)     

CARAVANAS DE VERÃO



QUANDO O VERÃO ACABA (PARA ALGUNS)

 

Lá estava eu.

Aliás, é bom frisar, antes de tudo, o meu desempenho na área da ”fotografia”. Alguém tem dúvida da qualidade das minhas fotos?  Eu, pelo menos, não tenho: é PÉSSIMA!

Mas eu estava quase lá! Minha mulher me conclama ir a Campos e acabei perdendo a última caravana a deixar nosso oásis (se bem que eu, como fotógrafo, não acrescentaria muita coisa, não!).

Mas eles se foram, quase todos! Carregaram suas quinquilharias, manias e mazelas. Levaram consigo até os incômodos próprios de turistas de ocasião.

Não! Eu não me permito não admitir aqueles que desfrutam nossos prazeres por poucos dias no ano. Não sou assim tão egoísta.

Mas que eles incomodam, incomodam. Dirigem mal, falam mal, bebem mal: por tudo isso, tornam-se mais violentos que os moradores de ano todo.

Inverti certas coisas: dormia de dia e saía à noite (para não encontrá-los – os “encrencados”), estacionava meu carro às escondidas e postava-me atrás de postes ou árvores (proteção). Esperava, ainda, encontrar alguma bebida gelada e alguma comida quente.

Sem falar na agonia dos “sons musicais” de carros que mais pareciam fadar o “Apocalipse” sem passar pela “Eugenia”.

“Os cães ladram e a caravana passa!”

Eles vão voltar no verão seguinte. Com certeza!

Mas, por enquanto...

Estamos de volta à Paz! Atafona sobrevive a mais uma intempérie.

E eu com ela!

 

sexta-feira, 6 de março de 2009

POSOLOGIA - PSIQUÊ OU ESTEREÓTIPO

O que eu fui fazer em Campos numa sexta-feira. Quase nada resolvi. A tentativa de volta ocorre por volta das 18:10min. Um inferno. Misturam-se os que voltam do trabalho (?) com aqueles que buscam seus rebentos nos colégios. Impacientes, tanto condutores de carros como de motos serpenteiam entre as filas que se formam nos sinais. Apreensivo, capitulei. Perco a moqueca tratada no Pontal de Atafona mas não me misturo a esses tresloucados. Paro no “Pára-Raios Bar” (debaixo das arquibancadas do Goytacaz), converso com antigos parceiros, enquanto espero fluir o tráfego. O medo ainda me invade, pois, no local, só existia lugar na calçada, donde se vislumbrava a “confraria” de loucos “costurando” o trânsito da Rua Formosa  em alta velocidade; sem que houvesse, entretanto, “pára-bólidos”.

Enquanto na estrada, volto a pensar: dormi de manhã, acordei de tarde e volto ao lar à noite: por três vezes ao dia, assim como indicada posologia, vou tentar (pela terceira e última vez) reconfortar-me com alguma alquimia - a mística da plaga ou o blog da filosofia.

Pena! Perdi o Pontal e um pedaço do Céu. Meus anjos não me esperavam!

É! Parece que vou precisar visitar novos céus à procura de outros anjos.

Ou me dedicar mais ao meu (Quem? Eu?). Quem sabe?

Verdade, na verdade, sinto-me animado. Aprendi alguma coisa nos últimos tempos.

Espero não decepcioná-los...

... muito menos os anjos!

SOBE OU DESCE? (Não é elevador, é Amor!)

Leia, primeiro, descendo e note a amargura do texto.
Leia, depois, subindo e note a ternura do texto.
Lindo. Pena não se saber o autor.
Retirado de mensagem postada pelo blog http://recantodalidia.blogspot.com.
A quem peço licença e agradeço. 

 

  • Não te amo mais
    Estarei mentindo dizendo que
    Ainda te quero como sempre quis
    Tenho certeza que
    Nada foi em vão
    Sinto dentro de mim que
    Você não significa nada
    Não poderia dizer mais que
    Alimento um grande amor
    Sinto cada vez mais que
    Já te esqueci!
    E jamais usarei a frase
    Eu te amo!
    Sinto, mas tenho que dizer a verdade
    É tarde demais...

POSTADO POR LIDIA AMIGA ÀS 11/06/2007 07:46:00 AM 

 

segunda-feira, 2 de março de 2009

ATAFONA É ASSIM!

















Volto a Atafona!
Não só de ruínas.
Elas existem, sim! Mas existem também as outras belezas.
É próprio do "ser humano" nivelar "por baixo" suas preferências ou mazelas.
Outros, por certo, com cunho científico, buscam explicações sobre o efeito (respeito).
Nada, entretanto, obsta que se mostre o lado bom (?).
Vejamos!
1- Hotel Cassino
2-Jet-Ski Marina
3-Visão do restaurante Rio-Sol
4-Visão do restaurante Rio-Sol
5-Pousada Rio-sol (com praça à frente).

ATAFONA É ASSIM!



 A ATAFONA QUE NEM NINGUÉM DIVULGA

Existem lindas praças.

Existem agradáveis quiosques.

Existem avenidas arborizadas.

Existem restaurantes de primeira linha (parecem ser transatlânticos).

Onde estão as ruínas?

Não as vejo!

Só as vêem os pessimistas. Ou, quem sabe, os que não entendem Atafona?

Não!? Não me falem em trabalhos científicos, já que deles também faço parte.

Ainda que a transgressão (?) preocupe, curto o que o “homem” ainda não destruiu neste santuário (?).

Já volto!

ONDE ESTÃO OS ANJOS?

O SENTIDO DOS ANJOS

 

Anjos existem?

Na minha antiga concepção, existiam apenas para criancinhas, especiais e bêbados.

Na fase atual, outros tipos apareceram:

Primeiro – o do meu irmão, André Xoxô, pela sua nova forma de vida: jornadas ciclísticas, projetos musicais, site e rádio na Internet (tudo com o amor de seu coração).

Depois: os Alvim, do descompromissado e intelectual “Liberdade de Expressão” (Da. Ricarda, Jadinho e Dinho) e do “Página Um” (Marcelininho).

 A seguir: Lelo Braga, com seu programa ambientalista, trazendo uma grata surpresa, que é a Sandra Valeriote.

Também apareceram a Monique e a Angeline.

Bom! Aí, eu paro.

Em seus endereços, chamava-se “Angel”.

E como um anjo vigiava os assuntos pertinentes à sua cidade e aos bons costumes, fossem eles angelicais ou não.

Eu me empolguei! Mais do que com o “Jornadas” ou o “Morro Azul”.  O seu blog conclamava a interação dos internautas. Resolvi superar minhas deficiências literárias e poéticas e tentei articular composições de história ou de poesia. Pois assim ela ensejava e a Sandra sugeria.

“No meio do caminho tinha uma pedra”.

A pedra seria o silêncio? (nunca tentei interpretar Drumond).

É  isso?

Mas, com certeza, o silêncio do seu blog nos entristeceu. E muito!

Perdi o pique.

Talvez eu volte. Em função dos Alvim (no qual me incluo) e da Valeriote.

Mas vou sentir falta de um anjo.

Que não sei onde está.

Ainda assim, obrigado pelos bons momentos (saudades!).

Beijos fraternos.

 

PS: 

Que o anjo do seu interior não permita 

Que o fantasma que em meu ser habita

Traga, ainda que em linda e pura flor,

Descrença, tristeza e, muito menos, desamor. 


PS1:

Não achei imagem ou foto que correspondesse ao que você representou.