quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

POEIRAS DO PARALAMAS






Não é preciso apagar a luz

Feche os olhos e tudo bem

Num caleidoscópio sem lógica

Eu quase posso ouvir a tua voz

              ***

Posso te falar do sonho 
Das flores
De como a cidade mudou

               ***

Enquanto a noite passa por mim
Eu rego o seu jardim
Você já vai voltar

               ***

VOLTAR DE ONDE EU NÃO FUI?

Talvez nem tanto.  Pois eu estava lá!

Com mulher, filhas, netos, futuras netas, genros e ex-genros, amigos, parceiros e psicólogos.

Futuras netas? Não! Não de “barrigada!”. São namoradas dos meus “netinhos mais velhos”.

Não. Elas não apareceram. Nem os netos namorados.

Prometeram de véspera. A mim! E deram “bolo”! Quem diria!

Deixa pra lá! Eu as vejo qualquer dia.

 

O Herbert estava sensacional!

Muito!

A cadeira não o fazia sentir.

Nem um pouco!

Cantava e cantava. E tocava. E encantava.

E a multidão se enlevava.

E eu ainda mais!

Delírio!

Perdi-me na multidão.

As fotos mais uma vez ficaram desfocadas.

Já me acostumei; e vocês?

Dentre os desconhecidos, os meus conhecidos amantes me abraçam e me beijam.

Regozijo-me mas não perco a excelência do show.

Parei com as andanças e com as fotos.

Curti seus últimos momentos. 

Abracei os meus..

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