ANTÔNIO ROBERTO FERNANDES
22.11.1008 - Passarinho (Extraído de um blog que não vingou - sobre "a virada" de 20 para 21)
A tristeza ou a infelicidade, a que me refiro, é representada, pelo poeta, no lacônico soneto que se segue:
FELICIDADE
Antônio Roberto Fernandes
Antônio Roberto Fernandes
Quando eu era feliz e não sabia
(como diz o poeta na canção),
aos meus desejos – sempre com ironia –
o meu destino respondia: NÃO!
E tudo o que eu sonhava, a cada dia,
sempre ficava além da minha mão.
Se era feliz quem tinha o que queria,
eu nunca pude ser feliz então.
Hoje, afogado na realidade,
relembro a minha infância com saudade.
Não por ter sido um tempo em que eu sonhei,
mas porque – ainda envolto em fantasia –
eu não era feliz e “não” sabia,
Como hoje não sou. MAS HOJE EU SEI!
(como diz o poeta na canção),
aos meus desejos – sempre com ironia –
o meu destino respondia: NÃO!
E tudo o que eu sonhava, a cada dia,
sempre ficava além da minha mão.
Se era feliz quem tinha o que queria,
eu nunca pude ser feliz então.
Hoje, afogado na realidade,
relembro a minha infância com saudade.
Não por ter sido um tempo em que eu sonhei,
mas porque – ainda envolto em fantasia –
eu não era feliz e “não” sabia,
Como hoje não sou. MAS HOJE EU SEI!
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